quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Soneto sem pelo em ovo

O agudo não fazia ideia
das joias que perderia...
Agora ator sem plateia,
nem baiuca lhe restaria.

Caiu do voo o circunflexo,
coador de sons, soa à toa...
Nele já não veem nexo,
pois nem pelo já não coa.

Pelos pelos que em ovos não se veem,
buscam-se mistérios da comunicação,
pelejam pelas pelas de um jogo vão.

Não é o que sai da mão o agudo mal,
mas a tônica das intenções de um jornal...
Meias-verdades, meias-mentiras, amém.

Um comentário:

Anônimo disse...

és um estéta tonioli!
ou seria ex - teta?

joão ali